segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Akahanga é uma das principais zonas de atração da Isla e reza a lenda que embaixo de seu solo está enterrado o Rei Hotu Matu´a.


Apesar da caverna (foto abaixo) foi a parte do passeio que as crianças menos curtiram. Estava frio e uma garoa chata nos acompanhou enquanto percorremos a região.


Mas a vista é deslumbrante.


 Essa era uma espécie de vila costeira, dividida em duas partes. Em uma ficavam os construtores de Moai e os sacerdotes. Em outra, mulheres e crianças e demais membros da comunidade. Muitas das pedras utilizadas na construção das casas provinham do oceano. Os Rapa-Nui também dependiam muito da pesca.


 Ahu era o local de construção de Moai. Segundo nos explicaram, cada Moai é diferente e pouco se sabe sobre sua construção. Os gigantes de pedra tinham uma característica em comum: olhavam em direção ao centro da ilha.


 Pouco restou da casas originais. Mas dá para ter uma idéia da organização da sociedade. Muito interessante.


 Os Moai eram construídos com rocha vulcânica, extraída da encosta de um vulcâo. A ilha, aliás, tem origem vulcânica e está repleta de vulcôes inativos. Depois de esculpido com ferramentas de pedra, os gigantes eram transportados. Como se transportavam imensas esculturas de até 15 metros e 80 toneladas? Não faço idéia. Ninguém faz. Mistérios da ilha de Páscoa...


 São cerca de 700 Moai espalhados pela ilha, mas a maior concentração está mesmo ao sopé do vulcão. Muitos foram deixados inacabados pelo caminho. É clichê dizer que só dá para ter real idéia da dimensão vendo pessoalmente, mas é isso mesmo. É incrível, inacreditável, fantástico!!  


 Outra coisa interessante é que a maior parte dos Moai, o corpo deles, está enterrada. Ou seja, eles são muito maiores do que vemos. Sei que já disse isso, mas repito: impressionante.


 Está a trilha que leva a um dos pontos de escavação da rocha. Pelo que se supõe, o trabalho era quase todo feito diretamente na encosta e a escultura era retirada apenas para o acabamento e transporte.


 Eles usavam ferramentas de pedra como estas que o nosso Ique segura. É rocha basáltica, mais resistente que o tipo encontrado no vulcão, o que permitia que usassem para talhar os Moai na pedra.


 Nossa pequena, claro, também quis brincar com as rochas. É um programa ligeiramente cansativo para os pequenos, mas no fim eles curtiram. E não tem como não ficar emplogado com os Moai. 


 Ver todas aquelas estátuas gigantescas de rocha, tão perfeitas, tão elaboradas é muito legal. Faz pensar no muito que ainda não sabemos sobre o passado das civilizações humanas. Vou dizer mais uma vez: impressionante! E, assim como foram erguidos, foram depois os Moai abandonados e derrubados, de maneira misteriosa. Em algum momento na história dessa minúscula ilha, houve revolta e conflito e os próprios ilhéus se voltaram contra os gigantes. Foram derubados. Mas para nossa sorte, muitos resistiram ao tempo e ficaram para desafiar nossa curiosidade. Afinal, eles guardam bem os segredos da ilha...


Curtimos muito, um belo passeio. Uma aventura no umbigo do mundo, descobrindo um dos lugares mais fascinantes do mundo. Muito, muito legal. E impressionante, claro!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Quando começei minhas buscas sobre Rapa Nui, fiquei assustada com tudo que li sobre os valores altos cobrados por lá. Uma ilha, no umbigo do mundo, longe de qualquer civilização, não poderia ser diferente. A ilha é abastecida 2 vezes na semana, via aérea ou marítima. E claro que isso encarece significativamente. Uma das coisas que mais me chamou a atenção é que qualquer prato COMEÇA em 11 mil pesos (cerca de 44 reais). Em restaurantes bacanas e em outros bem simples, POR BAIXO, a brincadeira começa neste valor.


Contei esta história para justificar nossa segunda noite também no Te Moana. Buscamos vários restaurantes, mas o desânimo foi geral. Valores iguais para lugares infinitamente menos convidativos. Então não tivemos dúvida: Rumamos novamente ao restaurante que tanto gostamos. Até as crianças adoraram, bônus extra para qualquer mãe.


E não decepcionou. Volto a recomendar, muito bonito, tanto o ambiente como a apresentação dos pratos. Tudo muito gostoso, muito farto e muito bem servido.


Fizeram tanto "terrorismo" sobre os valores na Ilha que eu realmente achei que seria mais caro do que é. Sim, é caro, mas não absurdamente caro como me venderam a idéia. Estava morrendo de medo de "la cuenta"! Só volto a frisar, é caro mas vale o que cobram.


Apaixonei pela Ilha, fazer o quê?