Sábado, 25 de fevereiro. Após o triste acidente na EACF, o plantonista da ocasião, e intrépido autor destas linhas, foi mandado para Punta Arenas, para ajudar nos trâmites de partida dos sobreviventes e retirada dos corpos. Conseguimos uma carona no C130 da FACH, que nos levou junto com dois camburões dos caribineros. Não foi muito confortável...

A vista, ao menos, estava bonita, quando o sol começou a se pôr e a lua surgiu. Viajar de C130 tem suas vantagens.

 Uma vista de Punta Arenas,cidade mais austral do continente americano. Pequena e agradável, Punta Arena é ponto de partida para vários passeios pela Patagônia chilena. Mas não foi dessa vez que pude conhecer tudo.

 Uma vista do Pacifico. A praia é ruim, mas com o frio que faz, acho que só mesmo as gaivotas tem coragem de entrar na água. Mesmo assim, é um passeio bonito.

 Uma vista da praça principal de Punta Arenas. Muito simpática, onde estão igrejas e casas antigas, hotéis e restaurantes. Aliás, come-se bem na região. Além dos esperados frutos do mar, temos o cordeiro patagônico, que é uma delícia.

 Tudo resolvido em Punta Arenas, deslocamo-nos para Antártida, para trazer os corpos dos soldados que tombaram no acidente. Outra viagem de C130, dessa vez da FAB. Aí abaixo vemos o Cabo de Hornos e a famosa passagem de Drake. Como o C130 voa baixo e lento, temos uma vista legal do trajeto.

As hélices do C130 girando no céu antártico. OK, ficou meio brega essa frase, mas a foto é bacana e andar de C130, apesar de não ser exatamente confortável, é uma experiência interessante.

 No C130 da FAB, exibindo orgulhoso o meu casaco do programa antártico brasileiro.

 Chegando no continente antártico. A vista é impressionante, as fotos não fazem justiça à beleza do lugar.

 Mais fotos do continente. Realmente uma viagem incrível, não dá para descrever.

 Uma geleira impressionante. A água perto da geleira fica com um lindo tom azul. Uma beleza!

 Mais Antártida!

 Preparando-nos para deixar a base antártica chilena, no voo da FAB. Sem o casaco do programa antártico, foi o casaco que Raq me deu que me deixou quentinho no frio do Pólo Sul.

 Decolando na cabine do C130. Muito legal. Mas confesso que dá um frio na barriga, pois ele levanta voo e a pista acaba de repente. Depois, apenas as águas geladas da Antártida.

 De volta ao continente. A vista do início da América do Sul, através da janela do C130. Missão cumprida.

Verás que um filho teu: Neste post alegre, onde relatei a parte interessante da minha aventura, não posso deixar de homenagear àqueles que no cumprimento do dever perderam a vida. O Brasil se orgulha e por vocês reza.